terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Contos: Pra você eu só digo sim


Toca o telefone.
- Oi. Estou aqui embaixo. Posso subir?
- Porra... como assim? Não nos falamos há meses. Como assim subir?
- Cala a boca e abre logo essa porta.
- Oi? Cal...
- Porra. Faz o que eu tô mandando.
Ela costumava ter poder sobre os outros, mas ele a vazia parecer uma escrava. Ela simplesmente obedecia a todas as suas ordens sem questionar. Aquele jeito a paralisava.
Ela estava com raiva. O último encontro fora recheado de discussão, gritos, portas batendo e a promessa de não colocá-lo em sua vida tão cedo.
A campainha tocou.
Ela abriu a porta devagar, mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele empurrou o restante da porta, fechou-a nas suas costas com uma das mãos e, com a outra, agarrou o cabelo dela.
- Você sabe que não consegue ficar longe de mim.
- O que você tá fazendo? As coisas não s...
- Cala essa boca. Eu já disse. Eu sei que você não consegue ficar sem isso...
Ele a beijou furiosamente, enquanto a encostava na parede ao lado da porta. Ela tentou empurrá-lo, mas ele era maior e mais forte e a pressionava muito contra a parada.
Uma das mãos dele seguraram os pulsos dela acima da cabeça e a outra levantou o vestido e adentrou aquela calcinha pequena, branca, que ela usava quando ficava em casa.
- Sua puta! Tá dizendo que não quer e tá toda molhada... eu sabia. Você não aguenta.
A essa altura, o tesão de estar naquela situação era tão grande, que ela sentia suas coxas trêmulas. Ela não tinha força alguma para pará-lo.
Com aqueles dedos imensos, ele penetrou-a com toda força que encontrou. Com raiva. Ela gemia alto.
Menos de dez segundos depois, ela estava completamente nua e, pelos cabelos, ele a levou até o sofá, que ficava próximo dali.
- Trouxe umas coisas aqui comigo. E não estou perguntando se posso usar. Não quero ouvir sua voz.
Aquilo poderia assustá-la, mas o tesão era tanto, ela estava tão molhada, que um pensamento simplesmente não se ligava ao outro. Ela só conseguia obedecê-lo.
Quando ela se deu conta, estava com os pulsos amarrados na grade acima da janela acima do sofá.
- Vamos, sua putinha, agora quero ver você me contrariar.

(Continua...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário